sexta-feira, 13 de junho de 2008

Exercitar o potencial

Hoje escrevo para estarmos próximos eu e a escola. Escrevo porque creio que todo potencial pode e deve ser exercitado. Escrevo para me educar. Vou por este jardim regar estas plantas que vejo nas sementes que joguei por terra. Potencial, potência... hoje estou por um filosofar aristotélico. Quero enxergar a árvore na semente. O potencial não é um devir, algo que está guardado esperando o momento o certo, as condições adequadas. Não é um ser imanifesto germinante no vazio do desconhecimento esperando o sopro da oportunidade ou a conjunção dos favorecimentos para um despertar. O potencial a potência não é uma possibilidade aberta ou fechada. O potencial é um caminho do ser ao ser. Está na busca. E como diz bem dito o ditado: " só buscamos o que já encontramos antes". Esse é o exercício: ser o que se é. Não virtualmente apenas com projeções, mas realisticamente vivendo o presente. Dando a cara para bater, como disse certa vez o prof. Wilson. Sem medo de ser o que é. Assumir-se como gente agente. Esse é o potencial, uma derivação da potência, do poder. Um prenúncio da potência. O poder pessoal é sem dúvida o reflexo desse potencial em exercício. Posso vislumbrar os encantadores desdobramentos: a semente que guarda e libera a árvore, a árvore que guarda e libera as flores, e depois os frutos, que dentro de suas polpas guardam e liberam novíssimas sementes. Hoje escrevo porque não posso estudar como eu gostaria. Mas estou exercitando meu potencial e mantendo a E. Física na minha vida.