A falta de imaginação nos deixa no escuro. A falta de saídas para uma situação-problema nos deixa inertes. Quem não se lembraria da ilustração de uma lâmpada acesa como símbolo de uma nova idéia? Uma Lâmpada para iluminar o quê? A idéia é a saída! E na maioria das vezes ela vem subitamente como a luz de uma Lâmpada que é acesa. Mas para termos essa luz temos que percorrer um caminho preparatório. Esse preparatório serve para mostrar que as idéias não surgem do nada, assim como a luz elétrica não brota do nada. Para acender uma lâmpada, a história começa no uso dos recursos naturais. O que a natureza nos deu: a necessidade do movimento para viver. Esse é o rio cujo potencial represaremos com inteligência para acionar as turbinas que transformarão esse tipo de energia primordial na energia necessária à nossa empreitada. Depois de gerada ela precisa ser distribuída para os diversos segmentos onde cumprirá a função de comunicadora, de ativadora, conservadora e renovadora de outras energias. Energia gera energia e no meio dessa história está a lâmpada, que transformará essa energia em luz. Foi preciso muito conhecimento e trabalho para essa explosão luminosa! É crucial verificarmos esse caminho e o que temos feito com essa energia e essa luz. O que temos feito com nossas idéias? A maioria delas certamente morre sufocada por falta de espaço em nossos movimentos cotidianos. e quando são compartilhadas, muitas vezes encontram opositores que tentam inutilizá-las. A idéia em si é um relampejo de autenticidade. A mais absurda e reprimida geralmente tem muito de nossa identidade e de nossos ideais. Ideais? Sim idéias e ideais são gemelares. Nossas idéias são profundamente, uterinamente ligadas aos nossos ideais. Se estamos ruins de idéias, não estaremos bem de ideais. Nota-se que as gentes, nós, quando temos carência de uma, já nos falta a outra. Tantas profissões trabalham com criatividade, mas o mundo parece pobre de idéias. O mundo é o resultado da canalização das idéias para diversos fins, como os fios que a distribuem em diversos segmentos, sendo que o segmento mestre é o de dar idéias para que não se tenham idéias. Idéias bobas, mirabolantes, extravagantes, fora dos padrões de agradabilidade, idéias inteligentes, idéias são perigosas para organizações do poder, da hierarquia, e da política de subjugação. Cada vez mais as pessoas notam o esforço que precede uma boa idéia. Cada vez mais elas preferem ir para uma prateleira de idéias e colocá-las no seu carrinho se supermercado. Não é preciso pensar muito quando tudo está pronto, embalado, etiquetado, esperando pelo consumidor. Alguém teve a idéia, alguém terá. não seremos nós , será alguém...um novo produto, uma melhoria, uma nova geração disto, um novo design para aquilo, e tudo parecerá muito útil e necessário, naturalmente. É como uma aula de ginástica que se repete por muitos anos, até que surge o movimento das franquias, os novos métodos misturando práticas diferentes, combinando práticas antigamente isoladas, e tudo disfarçado como novidade. mas quem ousa ira além dos paradigmas e ter de fato a transpiração necessária para uma nova idéia? Quem acreditou tanto em si ( si: idéias+ideais)? Temos trabalhado para termos boas idéias?Temos cuidado de nossa energia primordial? E já temos o conhecimento para transformá-la e distribui-la? Precisamos de arejamento. Na transpiração precisamos de consciência de nossa inspiração e expiração. Quando nos falta o fôlego e há dor e exigência é que o aprendizado da conjugação de esforço e respiração sincronizados farão a diferença. então de olhos bem abertos, ou com eles fechados veremos o brilho espetacular. O insight. O brilho das idéias.